Informes Econômicos

O sistema bancário brasileiro é outro complicador. Nada justifica que no atual contexto, depois de a Selic ter caído dois pontos percentuais e a taxa de captação ter sido reduzida, os bancos aumentem a taxa de juros. É pior do que não repassar a queda da taxa básica, é aumentar os juros que cobram, no movimento inverso da Selic. Não há explicação técnica, econômica, financeira para tal disparate. Os bancos brasileiros são eficientes em se defender, em proteger seus ativos e patrimônio, em reduzir seus custos, mas tem um comportamento corsário em relação à economia.

Fonte: O Globo

No dia 24 de fevereiro foi divulgada a taxa que mede o número de pessoas que nos últimos 30 dias procurou emprego e não encontrou.  São 12,9 milhões de brasileiros desempregados. Eles encontraram portas fechadas no trimestre de novembro, dezembro e janeiro, 3,3 milhões a mais do que um ano antes. O desemprego é um trem que vai avançando nos seus trilhos e só para de crescer quando chega ao fim da viagem. Quando ele começou a aumentar, o economista José Márcio Camargo disse que chegaria a 13%. Parecia exagero. Ontem ele voltou a afirmar que chegará a 13% até abril. Já está em 12,6%.

Fonte: O Globo

Após dois anos em recessão a economia brasileira começa a dar sinais de recuperação. O mercado prevê o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, ainda que moderado, 0,5%. A inflação também está convergindo para se manter dentro ou abaixo do centro da meta de 4,5%. O que contribui para a queda da Selic, que as previsões apontam que pode fechar 2017 em um dígito, coisa que já não acontece há três anos.

No cenário internacional, o principal ponto de atenção é a agenda do governo de Donald Trump. Assim, dependendo das ações de Trump, pode aumentar a volatilidade nos negócios.

Por isso, o câmbio deverá continuar volátil. Acompanhando os relatórios de diversas casas de análise, as estimativas para o dólar estão de R$ 3,00 a R$ 3,80, ou seja, sem um consenso.

Na Europa, devem continuar as preocupações quanto à intensificação dos movimentos antissistema e contra o euro, que podem impactar os mercados conforme são divulgadas as pesquisas e os resultados das eleições na Alemanha, França e Holanda.

RIO  -  O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento no valor de R$ 2,56 bilhões para a construção do primeiro dos dois linhões de transmissão que escoarão energia da hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, Pará, para o Sudeste. O projeto pertence à Belo Monte Transmissora de Energia (BMTE), consórcio forma

De acordo com o banco, o valor aprovado equivale a 46% do investimento previsto no empreendimento, de R$ 5,6 bilhões. Do total a ser financiado, R$ 1,68 bilhão serão em operação direta e R$ 875 milhões por meio de repasse da Caixa Econômica Federal. 

Segundo o BNDES, também está prevista a possibilidade de emissão de R$ 520 milhões em debêntures de infraestrutura. 

O projeto já conta com empréstimo-ponte do banco, de R$ 718 milhões, contratado em 2015. A quitação desse empréstimo será feita com parte dos recursos do financiamento de longo prazo cuja aprovação foi anunciada hoje. 

O empreendimento inclui a construção de uma linha de transmissão de 2.092 quilômetros, que atravessará 65 municípios dos Estados do Pará, Tocantins, Goiás e Minas Gerais, além de duas subestações, no Xingu (PA) e Estreito (MG). 

Fonte: Valor Econômico.

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